Neste novo percurso, às portas de Leiria, poderão contemplar um encantador e desconhecido recanto da região.
O Vale da Ribeira das Chitas (afluente do rio Lis), vale rural com vestígios arqueológicos, e a Mata da Curvachia serpenteada por trilhos entre carvalhos e vegetação mediterrânica de sombras densas que guardam um imponente carvalho secular e mais antigo de Portugal.
Neste vale encontraram-se vestígios pré-históricos, que se podem associar às comunidades que viveram há milénios no vale do Lapedo.
*Novo Percurso
*Percurso reconhecido, explorado e original da aventura 100Limites
Ponto de encontro: 9H00 largo da rotunda em Martinela
Coordenadas: N 39º43.399 W 008º44.193
Tipo de percurso: circular
Distância: 8 km
Duração média: 2H30
Dificuldade física: baixa
Dificuldade técnica: baixa
Características: desníveis pouco acentuados, piso irregular e muito arborizado.
Recomenda-se vestuário e calçado adequado às condições climatéricas presentes, nomeadamente: roupa transpirável e leve, um impermeável/corta-vento, calçado confortável, água e farnel leve (frutas e barras cereais).
Inscrições: 5.00 € (inclui seguro) Indicar nome, data nascimento.
- Estão já disponíveis as t-shirts oficiais da aventura 100Limites por apenas 6,00€ (10% reverte a favor da instituição OASIS-ORGANIZAÇÃO DE APOIO E SOLIDARIEDADE PARA A INTEGRAÇÃO SOCIAL) podem ser adquiridas no início das actividades, enviadas por correio ou entregues em mão em vários pontos de Leiria.
O vale do Mogo na localidade de Chiqueda situa-se a pouco mais de 3 km da vila histórica de Aljubarrota e a outros 3 km da cidade de Alcobaça.
Este novo percurso integra-se num local único dominado por vegetação luxuriante, por onde serpenteia o pequeno curso de águae com passagem pelo "Poço Suão(Ão): gruta-nascente temporária que alimenta o Rio Alcoa; de acordo com a população local o termo resulta do som que ecoa pelo vale quando esta nascente rebenta e passa a debitar grande quantidade de água na Ribeira do Mogo; existe captação e condutas subterrâneas que abastecem a população local; A ocupação humana do vale, conduz-nos à pré-história"
Conta a lenda de que o 1º Rei de Portugal D. Afonso Henriques foi ao cimo da Serra dos Candieiros e lançou sua espada para decidir onde mandaria construir o mosteiro agora situado em alcobaça, nesta localidade caiu a espada do Rei passando a ser chamada de Quiqueda(Aqui+Queda) sendo assim o nome veio da queda da espada e depois foi ePorém, e ainda segundo a lenda, os anjos da noite tiraram as marcações e levaram-nas para Alcobaça...e o Mosteiro foi construido no lindo vale banhado pelos rios Alcoa e Baça, evoluindo de Quiqueda para Chiqueda.
Ponto encontro: 9H00 junto à Igreja de Chiqueda.
Coordenadas: N 39º32.296
W 008º56.930
Tipo de percurso: circular
Distância: 11 km
Duração média: 3H00
Dificuldade física: média
Dificuldade técnica: baixa
Características: percurso em declives moderados com piso pouco irregular, arborizado.
Nº de edições anteriores: 0
*Percurso reconhecido, explorado e original da aventura 100Limites
*Inscrições:5,00 €,(inclui seguro) Indicar nome, data nascimento.
*Recomenda-se vestuário e calçado adequado às condições climatéricas presentes, nomeadamente: roupa transpirável e leve, um impermeável/corta-vento, calçado confortável (preferencialmente de caminhada), água e farnel leve (frutas e barras cereais).
*de forma a proporcionar a partilha de transporte dos participantes a partir de Leiria, o ponto de encontro será no estacionamento junto do estádio municipal de Leiria e a saída pelas 8H15.
Concentração: 9H00 no estacionamento do AltoVieiro Park (frente ao Shopping Leiria)
Percurso: 8km por caminhos rurais e de baixa dificuldade.
Inscrições: Unifato (AltoVieiro Park) até 8 de Fevereiro e limitadas a 150 participantes.
Oferta de Kit de Participação
(T-Shirt e abastecimento)
a receita do evento reverte para
Banco Alimentar Leiria-Fátima
Contactos: aventura100limites@sapo.pt ou 961452317
como chegar:www.unifato.pt
Regulamento
A corrida e caminhada do AltoVieiro Park é uma organização do Unifato com a colaboração da aventura 100Limites. Trata-se de um evento de corrida e caminhada por caminhos rurais da freguesia de Parceiros em Leiria. Decorrerá no dia 10 de Fevereiro de 2013, com a partida prevista pelas 10H30.
As duas “provas” não competitivas terão a partida simbólica em simultâneo e um percurso circular com partida e chegada dentro do AltoVieiro Park.
2. Quem pode participar:
Podem participar todas as pessoas que formalizem a sua inscrição nos prazos definidos no presente regulamento e que se enquadrem nas condições aqui apresentadas.
3.Balizagem
O percurso será marcado com fita sinalizadora e material constituído por setas. Haverá um elemento “vassoura” a fechar o percurso.
4.Inscrições:
As Inscrições devem ser feitas preferencialmente entre 13 de Janeiro e 8 de Fevereiro de 2013. A data limite para entrega de inscrições é 8 de Fevereiro de 2013.
Não serão aceites inscrições no próprio dia. O número limite de participantes é de 150 participantes no conjunto das 2 provas de corrida e Caminhada.
5.Taxa de inscrição: 6,00€ A taxa de inscrição inclui o seguro desportivo obrigatório. As inscrições devem ser feitas dentro dos prazos indicados e nelas devem constar: nome e data de nascimento.
A receita do evento reverte para o Banco Alimentar Leiria-Fátima.
Inscrições: na loja Unifato (AltoVieiro Park, frente ao Shopping Leiria)
6.Lembranças
Haverá um Kit de participação (T-shirt e lembrança) para todos os participantes.
7.Secretariado
O secretariado funcionará na loja Unifato entre as 9H00 e as 10H00 (encerra 30 minutos antes da partida).
8.Abastecimentos
A organização fornece à partida uma garrafa de água 0,5L a cada participante.
9.Diversos
Os participantes serão responsáveis pela sua segurança, condição física e por todas as ações suscetíveis de produzir danos materiais morais ou de saúde a si mesmo e a terceiros. A organização declina a responsabilidade em caso de acidente, negligência e roubo dos objetos e valores de cada participante. O trânsito não será cortado, haverá elementos da organização a apoiar o atravessamento de estradas principais.
Sempre que possível os participantes deverão utilizar os passeios da berma das estradas. A inscrição no evento pressupõe a aceitação das regras aqui estabelecidas.
Clube de promoção e organização de actividades de montanhismo e de ar livre de modo a apresentar os meandros de Portugal (e não só), praticando vários desportos de aventura.
Este clube, sem fins lucrativos, cumpre as formalidades legais e foi registado pelo Instituto de Desporto de Portugal e admitido no Registo Nacional de Clubes e Federações Desportivas. Membro da FPME (Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada).
El Caminito del Rey (O Caminho do Rei) é uma passagem cravada nas paredes dos desfiladeiros de Chorro e Gaitanejo, a norte de Málaga, em Espanha com cerca de 3 km.
A construção, concluída em 1905, foi feita enquanto era construída uma hidroeléctrica no rio. Os trabalhadores necessitavam de uma passagem que cruzasse os desfiladeiros para o transporte de materiais, vigilância e manutenção do canal.
Em 1924 o rei teve que cruzar o 'Caminito' para a inauguração da represa, e desde então a rota passou a ser conhecida por seu nome atual.
Entretanto, o abandono e a falta de manutenção fizeram com que a estrutura da estrada ficasse comprometida, causando até o desmoronamento de algumas das etapas. Por esse motivo, El Caminito del Rey é muito procurado por quem procura emoções fortes.
Após a morte de quatro turistas em dois acidentes ocorridos em 1999 e 2000, o governo local fechou as entradas. No entanto, os aventureiros encontram meios de entrar no local e explorar o Caminito.
Em 2011 o governo da Andaluzia em conjunto com o governo provincial de Málaga acordaram a restauração do caminho no valor de €9 milhões. O projeto duraria aproximadamente três anos e abriu oficialmente ao público em março de 2015.
A GR 33 do Zezere apresenta-se como uma grande rota que liga o rio Zezere desde a nascente no Covão de Ametade na serra da Estrela até à foz em Constância a percorrer a pé, de BTT ou em Kayak num total de 370km.
Este foi o novo desafio da aventura 100Limites, percorrer em BTT a GR33 em autonomia e a "solo".
Dia I
Covão Ametade - Janeiro de Baixo 123km (2005 m desn.acum)
Os primeiros km foram efectuados ao longo do vale glaciar em direcção a Manteigas
Passagem pelas minas da Panasqueira
Dia II
Janeiro de Baixo - Foz de Alge 103 km (3333 m desn. acum.)
Passagem pelas Portas do Zezere (Janeiro Baixo)
Alvaro
Ponte Filipina e ao fundo Barragem do Cabril (Pedrogão Grande )
Ponte sobre a ribeira de Pera Esta excelente rota que até ao km 185 não apresentava dificuldades de progressão ao nível de relevo e manutenção do traçado veio a revelar-se um autentico "calvario" no concelho de Pedrogão Grande logo após à ponte nova sobre a ribeira de Pera. Construi-se uma nova ponte mas foi esquecido a continuidade do caminho (sem saída), a solução foi mesmo trepar toda a encosta com a bicicleta às costas até chegar à parte superior onde se encontrava supostamente o estradão panorâmico sobre a albufeira da Bouçã.
Durante cerca 15 km o suposto estradão estava praticamente fechado com silvas e mato, após um par de horas perdidas e muitos arranhões seguia-se por alcatrão até ao concelho de Figueiró dos Vinhos e aqui o cenário também não foi melhor... mato e vegetação fechada impediam a progressão na GR33 mas o insólito estava ainda para surgir, a cerca de 2 km de Foz de Alge a GR33 atravessava uma ribeira escarpada mas nem sinal da ponte.
Após 5H30 perdidas para apenas percorrer 30 km a solução seria efectuar um desvio de cerca de 25 km e fazer passagem por Figueiró dos Vinhos até à outra margem mas como nada garantia que o caminho estivesse aberto na continuidade da GR33 a opção mais sensata foi o abandono da travessia da rota.
Das muitas travessias já efectuadas pela aventura 100Limites, lamentávelmente esta foi a única que não foi concretizada até ao final ainda assim a referir que a nível de marcação de percurso não existe qualquer dificuldade, o mesmo econtra-se muito bem sinalizado em toda a extensão percorrida.
A Rota Vicentina, Caminho Histórico no Sw de Portugal liga a cidade de Santiago do Cacém e o Cabo de S. Vicente.
Percorre as principais vilas e aldeias num itinerário rural com vários séculos de história. Constituído maioritariamente por caminhos rurais, com troços de montado, serra, vales, rios e ribeiras, numa viagem pelo tempo, pela cultura local e pelos trilhos da natureza, num total de 230 km.
Nova tavessia de BTT em autonomia, desta vez traçámos a rota com destino ao lago de Sanábria em Espanha.
Iniciámos esta viagem em Santa Comba Dão e pedalámos os primeiros 50 km pela ciclovia do Dão na antiga linha de caminho de ferro em direcção a Viseu.
Dia I
Santa Comba Dão - Castro Aire: 90 Km
A partir de Viseu alguns dos trilhos utilizados foram do Caminho Português Interior de Santiago.
Ainda no concelho de Viseu fizémos passagem pela aldeia de Cabrum onde fomos muito bem recebidos e onde fizémos uma breve paragem para festejar o aniversário do mais novo habitante (Santiago, 1 ano) desta aldeia "perdida" no vale.
Com a saída do último ‘guardião‘ de Cabrum, a aldeia perdia assim o seu único habitante, ficando completamente deserta as habitações foram trancadas e os terrenos abandonados até setembro do ano passado, altura em que começou a ser repovoada.
Esta aldeia é um pequeno paraíso, ao qual se chega depois de se passar por uma estrada florestal e uma picada de dois quilómetros.
Os novos habitantes estão a ocupar a aldeia ao abrigo de um protocolo celebrado com os proprietários dos terrenos e habitações, que nas últimas décadas abandonaram Cabrum em busca de uma vida melhor.
“Durante cinco anos usufruem as casas e os terrenos a custo zero. Vão arranjando as casas, melhorando as coisas e semeando umas hortas”
Dia II
Castro Aire - Vila Real: 72 Km
Dia III
Vila Real - Mirandela: 71 Km
Ponte Romana em Mirandela
Dia IV
Mirandela - Bragança: 77Km
Dia V
Bragança - Sanábria: 71 Km
Puebla de Sanábria
Lago de Sanábria (maior lago glaciar da Península Ibérica) na província de Zamora em Espanha.
Dia VI
Sanábria - Vila Real: 125 Km
Troço da Via de Prata (Caminho de Santiago) próximo de Verín
Ponte Romana Chaves
Castelo Chaves
Dia VII
Vila Real - Régua + Porto - Espinho: 125 Km
Ecopista na antiga linha de caminho de ferro entre Chaves e Vila Real
Chegada à Régua, a ligação a S. Bento (Porto) foi efectuada de comboio.
Terminámos esta longa etapa de 125 km em Espinho pelas 22H45.
Dia VIII
Espinho - Leiria: 165 Km
Último dia desta travessia, a ligação a Leiria foi pedalada pela EN109
Descobrir e conhecer os vestigios da presença portuguesa e das antigas cidades foi o mote para esta expedição de BTT em Marrocos.
Uma viagem à muito já planeada e que finalmente saíu do projecto rumo a outros ritmos, outra cultura no norte de África.
Ceuta - Tanger 75km
Muralhas Reais de Ceuta, fosso navegável e ponte levadiça no enclave espanhol.
Longas e intermináveis subidas e ventos de 35 km/H para vencer o desnível da cota do nível do mar.
Ruinas Romanas de Alcacer-Ceguer
Fortaleza de Alcácer Ceguer e a Couraça
Tanger
Tanger - Asilah 52km
Para a esquerda ou direita... ??
Gruta de Hercules
Segundo a lenda, este é o lugar onde a figura mítica de Hércules descansou.
A entrada para as cavernas é orientada em direcção ao Atlântico e são inundadas durante as marés altas. Quando a maré sobe, os jactos de água inundam a caverna.
Asilah, porta da vila com a fortificação portuguesa
Asilah - Tetouan 115 Km
Esta foi a etapa mais dura não só pela distância e desnível acumulado com temperatura a rondar os 37ºC e terreno não arborizado.
Nesta etapa ligámos a costa Atlântica à Mediterranea.
Ruas e mercado de Tetouan
Tetouan - Martil - Ceuta 61 Km
avenida junto à praia em Martil
Finideq 2 km a sul do posto fronteiriço do enclave espanhol de Ceuta.
Nova incursão no "tecto de Portugal", este percurso por trilhos e desníveis acessíveis no planalto central da Serra da Estrela teve início e final na Lagoa Comprida.
ainda vestigios de neve...
Com a extensão de 22 km este trekking teve passagem por diversas lagoas, a destacar a passagem pelo magnífico Vale do Rossim.
Torre no horizonte
O Vale do Rossim fica situado a cerca de 1.300 metros de altitude. O espaço é dominado pelo plano de água criado pela barragem por uma paisagem de grandes blocos graníticos e por uma vegetação de bosques.
O Vale do Rossim é um dos ex-libris paisagísticos e naturais da Serra da Estrela e aqui próximo fica a nascente do rio Mondego.
A barragem do Vale do Rossim foi inaugurada em 1956 fazendo parte da rede de aproveitamentos hidrelétricos construída em Portugal a partir da década de 40.
Nova atividade, neste domingo rumámos até ao concelho de Pedrogão Grande para uma descida em kayak de água rápidas na Ribeira de Pêra.
Uma descida numa linha de água fantástica,com início na praia fluvial de Mosteiro e num dos vales naturais mais emblemáticos da região, curvas, açudes, troncos e muitos outros obstáculos foram os ingredientes de uma atividade aquática única cheia de aventura e adrenalina e contou com a presença de 13 participantes.
Iniciámos o novo ano de atividades com a Rota do Caramulinho, novo percurso pedestre com 17km de extensão na Serra do Caramulo em redor do ponto mais alto, o Caramulinho (1075m), passando por diversas aldeias típicas da Serra, tais como Malhapão de Cima e de Baixo, Jueus e Almofala.
Este percurso é caracterizado por paisagens deslumbrantes e por terrenos de pastos em verdejantes prados para gado bovino e bosques típicos.
espigueiros, aldeia de Almofala
aldeia de Malhapão de baixo
capela de Malhapão de cima
caminhos típicos serranos, alguns com vestígios romanos
Nova travessia de BTT em autonomia pelos caminhos de Santiago de Compostela.
Depois de já percorrermos o "Caminho Português" e o "Caminho de Finisterra" desta vez rumámos até Vilar Formoso onde iniciámos esta nova viagem em direção a Salamanca e à "Via de la Plata" .
Depois da travessia da linha do Tua em Setembro de 2011 voltámos ás linhas férreas, desta vez a linha do Douro.
A Linha do Douro é uma linha de caminho de ferro que liga Ermesinde a Barca d'Alva, numa extensão de cerca de 200 quilómetros; começou a ser construída em 1875 e foi concluída em 1887, com a inauguração do troço até Barca d'Alva. No mesmo dia, foi inaugurada a linha desde esta estação até à rede espanhola. A ligação internacional foi, no entanto, encerrada em 1985, e o troço entre Pocinho e Barca d'Alva fechou em 1988.
Em 1984 o Governo Espanhol, decidiu o encerramento do troço até La Fregeneda, que fazia parte da linha internacional até Barca d'Alva.
Este tramo foi quase totalmente abandonado, em contraste com a antiga linha em Espanha, que foi categorizada como monumento, e declarada como Bem de Interesse Cultural, sendo regularmente alvo de inspeções.
Parte I - Ruta de los Túneles
Iniciámos esta aventura pelas 8H30 na antiga estação da La Fregeneda (Espanha) pela linha internacional até Barca d'Alva.
Este troço foi construído no final do século XIX, compreende 20 túneis e 13 pontes, constituindo uma formidável obra de engenharia.
Este percurso foi efectuado por pessoal experiente, no entanto e devido ao mau estado das pontes não é aconselhado ser percorrido e não deve servir de exemplo ou motivação,impróprio para quem tem vertigens, medo do escuro, ou fobia a morcegos...
1º túnel com cerca de 2 km de extensão
Fantásticas vistas sobre o rio Águeda, que separa Portugal e Espanha.
Túnel em curva, totalmente escuro e onde existe uma colónia com milhares de morcegos...
Fronteira Portugal-Espanha
Ponte internacional
Chegada a Barca d'Alva pelas 14H e com 19km de percurso
Parte II - Linha do Douro
Partimos para a 2ª etapa com cerca de 24 km de extensão pela linha do Douro em direcção a Foz Côa.
O mau estado geral do percurso da linha férrea abandonada e o mato cada vez mais extenso e compacto dificultavam a progressão e o ritmo de caminhada.
Chegada a Foz Côa pelas 21H00 e com o total de 46 km em linha férrea.
Para este Trekking, escolhemos a bonita e simpática localidade de Alvoco da Serra como palco de partida para esta nova ascensão à Torre via Vale Glaciar/ribeira de Alvoco.
Alvoco da Serra é uma freguesia do concelho de Seia.
A freguesia é constituída por cinco localidades: Alvoco da Serra (sede da freguesia), Outeiro da Vinha, Vasco Esteves de Baixo, Vasco Esteves de Cima e Aguincho.
Partimos para a nova aventura pelas 6H45 a partir da ponte romana que faria parte da estrada entre Idanha e Viseu.
Uma das etapas mais complicadas da ascenção, a travessia da ribeira de Alvoco para a outra margem.
Este percurso, inicialmente por antigos trilhos de pastores já pouco defenidos e praticamente fechados pela vegetação ficou marcado pela difícil progressão devido ao abrupto desnível e ao intenso nevoeiro com visibilidade de apenas 4 a 5 metros e temperatura de 6ºC.
Atingimos os 1000mt de altitude pelas 9H00 e com apenas 4 km de percurso.
Torre à vista com 5H10 de percurso e 1309mt de total acumulado de ascenção.
As imponentes paisagens compensaram todo o esforço e resistência dispendidos ao longo dos 9km.
Chegádos à Torre, era agora hora de traçar o regresso à nossa "base".
Terminámos a vertiginosa descida de regresso a Alvoco da Serra em 3H30 pelas 17H00 mas ainda com tempo para visitarmos a localidade.
Igreja Matriz
Capela de Santo António
Típicas ruas da aldeia
Este exigente Trekking de percurso circular e de dificuldade muito elevada (só aconselhado a experientes) teve a distância total de 19km efectuados em 9H46.
Os nossos agradecimentos à Junta de Freguesia de Alvoco da Serra pela disponibilidade prestada.
Mais uma evasão da aventura 100Limites, desta vez percorremos a desactivada linha do Tua em autonomia.
A Linha do Tua, desactivada em 2008 percorre um magnífico vale sempre com o rio e a linha lado a lado, ao longo de paisagens de extrema beleza e com um elevado valor natural e histórico. Este vale tem também os dias contados... ficará transformado para sempre com a construção da nova barragem.
Sem dúvida este local deveria ser preservado e aproveitado todo o seu potencial paisagistico, cultural, histórico e turístico.
Esta nova aventura começou... ainda antes de começar, bem ao estilo "nós por cá"!
Chegámos à estação de Mirandela pelas 9H30 afim de nos deslocarmos de metro até ao Cachão.
A estação lá estava em avançado estado de degradação (a linha só está desactivada desde 2008) e nem sinal de local onde pudéssemos adquirir bilhete. Lá nos informaram que tinha sido construido um novo edificio para servir os utentes do metro e lá seriam vendidos os bilhetes mas na realidade informações nem as ver... pedimos novamente informações no café do interior do tal edificio e lá conseguimos comprar os respectivos bilhetes (no café).
Finalmente chegou o metro, "picámos" os bilhetes ansiosos pela nova expedição. O metro arrancou e logo apareceu o revisor que nos informou que os bilhetes que nos tinham vendido só serviam... no sentido contrário! Explicámos toda a situação mas tivemos que desenbolsar mesmo para adquirir mais 2 bilhetes novos!
Chegámos ao Cachão pelas 10H00 e iniciámos o longo percurso ao longo da Linha do Tua, as primeiras paisagens anteviam toda a beleza do curso deste rio.
Os sinos da igreja assinalavam as 12H00 quando chegámos à simpática aldeia da Ribeirinha.
Com 8 km de percurso, efectuámos uma "paragem técnica" para o almoço.
Ficámos a conhecer o café mais popular das redondezas... o Lucky Luke !
Com os termómetros a marcarem 42ºc, nova paragem desta vez para nos refrescarmos...
Com 29km de percurso em cerca de 8H, chegámos ao apeadeiro de S.Lourenço onde tinhamos planeado pernoitar.
Subimos à aldeia afim de nos abastecermos de água e lá conhecemos umas pessoas acolhedoras e muito simpáticas que nos prepararam também o jantar.
Ali ficámos em plena confraternização num serão em que éramos as únicas pessoas em toda a aldeia.
Sem dúvida uma noite muito bem passada ali mesmo na rua com uma temperatura excepcional e sem qualquer stress ou preocupações do quotidiano do nossos dias (até porque ali nem sequer há rede de telemóvel).
Nesta aldeia existem Termas com águas famosas que curam doenças de reumatismo e de pele. Apesar de não ter mais que uma dúzia de habitações (a maioria em ruínas) a Capela de S. Lourenço mantém-se rústica e típica.
Dia 2
Recomeçámos o percurso pelas 7H00, faltavam ainda 15km para o final em Foz-Tua.
Tunel da Falcoeira
Frágas Más
Fim da Linha
A 3 km da estação de Foz-Tua, eis que surgem os primeiros sinais de destruição.
Trabalhos nas margens e avisos de perigos diversos incluindo explosões obrigaram-nos a alterar a rota e forçados a subir toda a encosta até à aldeia mais próxima.
A única opção seria continuar por estrada e triplicar a distância para o final, o que comprometia a nossa hora de regresso a Mirandela.
A alternativa passou mesmo por traçarmos a rota pelas belas encostas de vinhas já com o rio Douro à vista.
Estação Foz-Tua, Km 0
Terminámos a linha do Tua pelas 12H00 e com o total de 47km.
Obrigado ao Sr Anibal Gonçalves pelas informações que nos disponibilizou para o planeamento desta actividade.
A serra da Arada localizada a noroeste de S.Pedro do Sul foi o palco escolhido para mais 3 dias de evasão.
Dia 1
Para o primeiro dia traçámos rota à aldeia de xisto (abandonada) de Drave, lugar mítico encaixado no fundo de um vale rodeado de montes altos e de acesso agreste.
Passeámo-nos pelas ruas tranquilas de Regoufe onde se passeiam livremente galinhas, cabras e vacas... sugerindo pequenas ruas comunitárias.
A ascenção à serra permitiu a visão ampla sobre a aldeia de Regoufe e ao atingirmos o topo fomos surpreendidos pela beleza da imensidão da paisagem.
O agreste caminho ancestral rumo a Drave
Drave
Capela Sra da Saúde
Ribeira de Palhais
No final do percurso visitámos ainda as minas minas abandonadas onde foram extraídas toneladas de volfrâmio para o fabrico de material bélico utilizado na II Guerra Mundial.
Minas de Regoufe
Dia 2
Partimos da pequena aldeia da Mizarela para um novo e exigente percurso onde o principal atrativo foi a Frecha da Mizarela.
Rio Caima
Frecha da Mizarela
Nesta passagem do rio Caima forma-se uma das quedas de água de maior altura da Europa, com mais de 60 metros proporciona um cenário excepcional.
aldeia da Mizarela
Dia 3
Para o último dia reservámos um pequeno percurso no parque florestal de Carvalhais ao longo das levadas de antigos moinhos de água, alguns recuperados e em pleno funcionamento.
Castro da Cárcoda
Neste percurso fizémos ainda passagem pelo Castro da Cácoda que terá a sua origem no Bronze final e terá sido ocupado até finais do século III.
Já lá vão muitos meses desde que numa das nossas habituais saídas de BTT falámos em efectuar a ligação entre Leiria e o Porto em autonomia total. Praticamente sem grandes planeamentos da rota limitámo-nos a agendar 3 dias para a viagem até ao Porto e o regresso de comboio.
Partimos de Leiria pelas 7H20 e com uma previsão metereológica nada animadora... "chovia a potes", mesmo assim, e sem grandes conversas rumámos em direcção à Caranguejeira. Pretendiamos estabelecer uma rota de ligação e alternativa ao caminho de Santiago de Compostela que vem de Tomar.
Depois do aquecimento de 30Km por estrada entrámos finalmente nos primeiros trilhos de terra, lama, água e muita água em Caxarias.
Até Ansião a chuva não deu tréguas mas já se previa melhoria do tempo para a tarde.
Aproveitamos a passagem por esta localidade para abastecermos e bastaram alguns minutos para as atenções dos populares se prenderem sobre nós ou melhor nos nossos veículos...
Após alguma troca de palavras e explicarmos a nossa viagem, também fizemos referência ao caminho de Santiago de Compostela que os populares desconheciam por completo que o mesmo passava mesmo por ali...
Saímos de Ansião e tomámos sentido a norte onde encontrámos as primeiras setas amarelas que nos causaram alguma nostalgia ao recordarmos os trilhos que percorremos pela Galiza nas viagens a Santiago de Compostela e Finisterra.
Seta azul: Fátima
Seta amarela: Santiago
é já ali ...
vale do Rabaçal
Entre Ansião e o Rabaçal ficaram os trilhos mais belos mas também os mais duros de todo o percurso não só pelo desnível mas também pelo piso de pedra.
Ponte Filipina
em caso de dúvida ... siga a seta amarela !
a dupla 100Limites
atentado ao aqueduto em Coimbra... só mesmo por cá!
Portugal dos Pequenitos
Igreja Santa Clara
Segundo reza a história também Santa Clara foi peregrina a Santiago de Compostela.
Coimbra
Final da 1ª etapa em Coimbra pelas 18H
117Km (1392m desnível acumulado)
Dia 2
Partimos de Coimbra pelas 8H00 e fizemos os primeiros km junto à margem do rio Mondego. Já fora da cidade encontrámos uma peregrina Inglesa a pé que nos acenou e mais alguns Km á frente seguia uma espanhola também peregrina a pé e bem "amanhada" que nos cumprimentou como tão bem sabemos... "Bon Camino"
Nesta 2ª etapa fizémos passagem por Mealhada, Anadia, Águeda, St Mª Feira e ao passarmos por Cucujães, já saturados de tanto pedalar km em estrada, longas súbidas de desnível acentuado e troços de terra (poucos e sem grande interesse) traçámos no GPS azimute ao Litoral.
Águeda
ponte medieval
St Maria da Feira
Espinho
Final da 2ª etapa em Espinho pelas 19H00
120km
1271m desnível acumulado
Dia 3
Partimos para a 3ª etapa e final desta viagem pelas 7H00 e pedalámos os primeiros 10 km pelos passadiços ao longo da praia em direcção a Gaia.
Espinho
Sr da Pedra
Ciclovia praias de Gaia
foz do rio Douro
estuário reserva da foz do Douro
missão cumprida e... 270 Km
Ribeira do Porto
Terminámos a 3ª e última etapa pelas 9H45 na Ribeira
30km
Seguia-se agora outra viagem de regresso a Leiria...
Nova incursão no maciço central da serra mais emblemática de Portugal.
Pela fauna e flora caracteristicas de altitude, a Serra da Estrela dispensa demais apresentações.
Esta nova evasão tinha como objectivo alcançarmos a nave da Mestra situada a 1600m de altitude e que é mais um dos locais fantásticos do parque natural da Serra da Estrela.
Iniciámos esta rota (acessível) em Manteigas e progressivamente fomos subindo a encosta em direcção às Penhas Douradas.
Esta rota teve passagem ainda pelo Vale das Éguas e pelo Curral dos Martins.
casas típicas das Penhas Douradas
Penhas Douradas é hoje o nome oficial da estância de inverno sendo o nome correcto do local Poio Negro. Esta estância começou pela construção da casa da Fraga a que se seguiram depois a construção dos “chalés” que hoje constituem esta estância de férias.
Vale do Rossim
Fraga da Penha
Curral dos Martins
Nave da Mestra
A Nave da Mestra, também conhecida como Vale da Barca é um covão onde existe um imponente penedo de granito com a forma que lhe dá o nome.
Reza a história que o Juiz Dr. Matos, mandou construir ali a sua casa de férias de Verão em 1910. A sua construção foi concretizada pela mão-de-obra vinda de Manteigas em cima de mulas por um caminho que ainda hoje existe, ajudada por macacos hidráulicos utilizados para levantar as gigantes pedras, incluindo aquela que faz de telhado à casa. Esta obra é comprovada pela inscrição que ainda se pode ler na construção principal por cima da porta, “Dr. J.Matos – Barca Hirminius – 1910”.
O acesso e este local é efectuado através de uma fenda onde mochilas grandes poderão ter dificuldades em passar, tal como os menos destemidos...
Lagoa do Perdigueiro
Início da descida até à estrada florestal dos covaes
A aventura 100Limites mais uma vez foi além fronteiras, desta vez rumámos até aos Picos da Europa para 3 dias de evasão.
O parque nacional dos Picos da Europa, localizado nas Astúrias (Espanha) oferece cenários míticos singulares para os amantes da natureza e de desportos de evasão e são durante todo o ano procurados por gente de todo o mundo.
Esta também é a área da Peninsula Ibérica com maior índice de precipitação se bem que cerca de 20% sob a forma de neve e climáticamente os Picos da Europa apresentam uma grande variedade de micro-climas onde também é muito comum as súbitas e intensas nublinas onde até o montanhista mais experiente se pode perder.
Dia 1
Ruta del Cares
A Ruta del Cares ou "Garganta Dívina" foi criado nos anos 40 para dar acesso ao trabalho de construção de um canal hidrálico paralelamente ao desfiladeiro do rio Cares ao longo de 9 km vertiginosos que ligam Poncebos (Astúrias) e Caím (Leon) e só pode ser percorrido a pé. Para fazer a ligação de carro entre as duas localidades são necessários percorrer mais de 100 km em sinuosas estradas de alta montanha.
Neste 1º dia a chuva não deu tréguas ao longo do percurso e com a temperatura de 10ºC.
Este é sem dúvida alguma um dos trilhos de montanha mais impressionantes mas ao alcance e acessível de qualquer pessoa sem mesmo ter qualquer experiência anterior em montanha, desde que goze de boa saúde e que... não sofra de vertigens !
Dia 2
Lagos de Covadonga
Os lagos Ercina e Enol, estão situados a cerca de 1200m de altitude e como que pintados em redor de verde das pastagens onde livremente percorrem dezenas de vacas e cavalos que dão vida e embelezam estes campos rodeados pelos imensos picos montanhosos e o vale do Polje de Covadonga.
Para o 2º dia, e conforme planeado, percorremos o trilhos acessiveis e de baixa dificuldade em redor dos lagos, no total de 12km.
Lago Ercina
Lago Enol
No regresso, fizémos ainda passagem e visitámos o santuário e a catedral de Covadonga.
Catedral Covadonga
Santuário Covadonga
Dia 3
Ascenção a Bulnes
Bulnes é uma aldeia de alta montanha escondida no enclave de um vale e até 2001 estava isolada por um trilho (e único acesso à montanha) ao longo de cerca de 9km em paralelo a uma profunda garganta e apenas acessível a pessoas a pé ou animais.
Bulnes
El Naranjo de Bulnes
Em 2001 foi inaugurado o fúnicular de Bulnes que ao longo de um túnel com cerca de 2,2km em aproximadamente 7 minutos faz a ligação entre Poncebos e a aldeia de Bulnes e pode transportar pessoas e animais.
"A vida é contraste, e os que moram nas cidades todo o ano, fartos da parede da casa da frente, do barulho da rua, das vitrinas das lojas, das bambolinas dos teatros, da estadia prolongada na oficina, no despacho ou no escritório, da vida artificial e urbana numa palavra, anseiam, como é natural, poder contemplar uma natureza virgem e bravia, quanto mais virgem e bravia melhor, na que as árvores não tenham sido cortadas, os animais não estejam mortos, a paisagem não seja destruída ou estragada onde seja possível vaguear ou espairecer-se, espreitar livremente, e oxigenar o corpo e o espírito... e é por isso que nos Estados Unidos dizem:" Ao voltar dos parques Nacionais, o advogado é melhor advogado; o engenheiro, melhor engenheiro; o arquitecto, melhor arquitecto ; o alfaiate, melhor alfaiate". Se toda a gente pudera desfrutar dos Parques Nacionais poderia dizer-se que a questão social seria resolvida".
Planeámos esta evasão em 2 dias de BTT na rota dos Templários, em plena autonomia, fazendo a ligação entre as cidades históricas de Leiria, Fátima, Torres Novas, Tomar e Ourém.
Esta ligação iria também permitir-nos testarmos ao máximo os limites da nossa última aquisição para as novas aventuras de BTT, os atrelados Extraweel.
Os atrelados Extrawheel ("EW") são apenas o primeiro e único reboque de bicicleta com uma roda grande e os sacos totalmente impermeáveis o que permitem transportar em todo-o-terreno o material necessário para uma verdadeira aventura em autonomia total.
Dia 1
Partimos de Leiria pelas 7H00, tudo preparado como planeado, material campismo para a pernoita, refeições desidratadas... e uma dose extra de coragem para rebocarmos os nossos "EW", sim porque a subir sempre são mais 15KG!
E assim nos fizémos à estrada sempre a subir por trilhos em direcção a S.Mamede.
Passagem pela antiga Pedreira do Moimenta na freguesia de Fátima
Ainda com tempo, fizémos visita às Pegadas do Dinossauro na Pedreira do Galinha
Castelo Torres Novas
Chegámos a Torres Novas pelas 12H00 e já com cerca de 60km, a partir daqui, o intenso nevoeiro que se fazia sentir na Serra de Aire deu lugar a uma tarde de calor ( 34º) e "obrigou-nos" a moderar o andamento em direcção a Tomar.
Moinhos da Pena
Quinta dos Pegões
Chegada a Tomar pelas 18H30 e com a longa etapa de 102 KM.
Para o 1º dia o objectivo estava superado e assim optámos por pernoitar no parque de campismo local.
Dia 2
Depois de uma noite retemperadora, partimos pelas 8H00 para a 2º etapa e teóricamente a mais fácil, mas rápidamente nos apercebemos que de fácil só mesmo a teoria...
Na parte inicial do percurso fizémos passagem por um dos Ex-Libris de Tomar, o aqueduto de Pegões que data de 1593 ano de inicio da sua construção. O aqueduto foi construido com a finalidade de abastecer de água o Convento de Cristo e tem cerca de 6 km de extensão.
Dos "abusos" do dia anterior ao testar-mos os "EW" nas descidas técnicas, tinhamos agora o resultado... uma ruptura da rede de suporte dos sacos. Com "alguma calma" e também facilidade que nos é habitual neste tipo de andanças lá reparámos a rede com o atacador de uma sapatilha!
As dificuldades teimavam em persistir... trilhos técnicos, apertados e descidas de declive acentuado levaram-nos a ter de soltar os "EW" e transportamos individualmente as bicicletas e os "EW" até uma nova zona ciclável.
Ao fim de 3H00 nem queriamos acreditar... apenas tinhamos efectuado 16 km de percurso.
Passagem por Ourém, com o castelo já ao fundo, agora era sempre a subir até St. Catarina da Serra.
De regresso a Leiria e com o final desta travessia o GPS contabilizava 162 km.
De volta à Serra da Estrela para mais uma evasão na mais emblemática serra do nosso país.
Após 2 anos de termos efectuado a ascenção da garganta de Loriga, planeámos uma nova travessia em autonomia, desta vez "elevámos a fasquia" e planeámos a travessia a partir de Loriga ao planalto superior e passagem pelo Covão da Ametade, Nave de St António e final na Torre.
Iniciámos a ascenção da garganta de Loriga por trilhos de pastores que proporcionam passagens espectaculares com paisagens de natureza fantásticas e de dificuldade muito elevada entre covões glaciares e vegetação tipica de altitude.
No tecto de Portugal
Covão da areia
Salgadeira
ainda com gelo na encosta
Vale glaciar ou vale do Zêzere
Nave de St António
Sra da Estrela
Chegada à Torre
Concluimos esta longa e exigente travessia de montanha com 21 km de extensão em 9H45.
Rumámos até à mais emblemática serra de Portugal e a mais elevada para uma nova evasão de 2 dias em autonomia.
Dia 1
Partimos de Manteigas, numa ascenção gradual e de dificuldade moderada entre bosques densos de castanheiros até ao exlibris desta serra... o Poço de Inferno.
Poço do Inferno
Poço do Inferno
Poço do Inferno
Quase sempre a subir podémos observar as mudanças da paisagem típica de altitude ao longo da ascenção.
Vale Glaciar
Conforme planeado para o 1º dia, terminámos o percurso de 22 km no Covão da Ametade (nascente rio Zêzere).
7H45 foi o tempo total de caminhada.
Covão da Ametade
Covão da Ametade
Covão da Ametade
Covão da Ametade
Dia 2
Depois de uma noite recuperadora em que tivemos direito a visitas... primeiro uma raposa e já de madrugada um javali, retomámos o percurso pelas 7H00.
Fizemos nova ascenção ao planalto superior da serra da Estrela e ao longo do vale Glaciar entre desníveis e passagens técnicas exigentes tomámos de novo a direcção de Manteigas.
O trilho extremamente exigente a nível técnico não permitiu progressão rápida, nas primeiras 2 horas de percurso apenas efectuámos 3 km.
Início do trilho descendente até ao vale Glaciar
Vale do Zêzere
Vale do Zêzere
Vale do Zêzere
Vale do Zêzere
O percurso do 2º dia teve um total de 11 km em 5h26.
Completámos este Trekking de paisagens e natureza fantástica com o total de 33 km e 1846 m de altitude máxima.
As palavras são demasiado pequenas e insuficientes para expressar uma perda tão grande, que ainda hoje temos dificuldade em acreditar.
Vemos em ti um Grande Homem que com toda a simplicidade e humildade que te caracterizavam, conquistaste o coração de todos nós. Grande amigo, companheiro de aventuras com um humanismo do tamanho do mundo, estavas sempre disposto a ajudar.
Não andavas à cata de aplausos. Ajudavas porque a tua essência era pura… Tinhas um coração imenso…
Marcá-mos presença em mais este desafio, ainda em recuperação da travessia Algarviana.
Deslocámo-nos até Serpa com o objectivo de concluir o exigente percurso da ultra-maratona de BTT com 160 km.
A imensa chuva que se fez sentir nos últimos dias não iria facilitar a prova, o piso extremamente "pesado" não permitia manter ritmos soltos e os imensos rios e ribeiras a transbordar eram mesmo mais um obstáculo obrigando a organização a encurtar alguns km do percurso a fim de garantir a segurança dos participantes.
O percurso desenrolou-se por paisagens do rio Guadiana, serra de Serpa e ainda fez passagem pelas minas de S. Domingos.
Rio Guadiana
Serra de Serpa
Minas S. Domingos
Minas S. Domingos
Minas S. Domingos
Minas S. Domingos
Minas S. Domingos
Minas S. Domingos
Minas S. Domingos
Minas S. Domingos
A dupla Marco & Ruben concluiu a prova em 9H15, enquanto que Bruno ainda com a preparação atrasada optou pelo percurso mais curto.
A travessia Algarviana consiste na ligação pelo interior do Algarve entre o Cabo de S.Vicente em Sagres e Alcoutim, junto ao rio Guadiana com a extensão de 300 km na sua maioria instalados na serra algarvia, passando pelas serras do Caldeirão e de Monchique.
Apesar da Via Algarviana não ter sido estabelecida com um propósito religioso, a verdade é que a sua origem mistura-se, em parte, com aquilo que foi conhecido comoos "Caminhos de S.Vicente", um itinerário do séc. XI, traçado desde Alcoutim, Silves, Lagos ao Promontório de Sagres ou Cabo de S. Vicente, que segundo a história, foi nesse local que as relíquias de São Vicente deram á costa, numa barca, guardada por dois corvos, que a vigiaram desde Valência até à costa algarvia, motivando assim as peregrinações. Este itinerário ficou conhecido como o primeiro de sete itinerários Mediavais.
Muitos de Vós ao visualizarem estas fotos poderão achar que estão trocadas ou nos enganámos no album fotográfico mas não, este é um Algarve diferente daquele que a maioria está habituada e do que habitualmente somos confrontados, um Algarve de aldeias típicas deste interior e alguns casos praticamente desertificado.
Dia I - 29 Março
Para este percurso, a partida foi dada junto ao farol do cabo de S.Vicente pelas 9h00.
Iniciámos a viagem debaixo de chuva e vento gélido.
Chegada a Marmelete com cerca de 84 km pelas 16h10 onde pernoitámos na casa do povo local.
Dia 2 - 30 Março
Partimos de Marmelete pelas 8H30 para o segundo dia da travessia que ficou marcado pela ascenção as dois pontos mais elevados do Algarve, Foia (900 mt) e Picota.
ascenção à Foia
Picota
O nosso companheiro de viagem (Ruben) entusiasmou-se com a descida... e acabou por se perder!
Final de etapa em Silves pelas 15H10 e com 52 km. Aqui ficámos alojados no pavilhão dos bombeiros.
Esta foi a etapa mais curta da travessia mas com maios desnível acumulado, 1990 mt.
Dia III - 31 Março
Início de nova etapa pelas 8H00.
Uma distração inicial do nosso inseparável GPS obrigou-nos a perder-nos no trilho correcto durante 5 km em que tivemos de carregar com as Bikes. Valeu-nos ainda assim a melhor das visões, um veado em plena serra.
Final de etapa em Salir pelas 16H00 e com 75 km onde pernoitámos na escola secundária.
A parte final desta etapa foi efectuada entre muros de pedra e piso muito irregular a fazer-nos lembrar a "nossa" serra de Aire e Candeeiros.
Dia IV - 1 Abril
8H30 - partida para a mais dura etapa com elevado desnível acumulado.
Esta etapa ficou caracterizada pelas longas súbidas e os contantes desníveis numa mudança de paisagem para solos mais secos.
Final de etapa em Vaqueiros (65 km) onde ficámos alojados no salão do clube desportivo.
Vaqueiros é uma aldeia construida sobre um povoado árabe e de comunidades rurais da época árabe.
Dia V - 2 Abril
Partimos pelas 8H30 para a etapa final (50 km) desta travessia.
Esta etapa, revelou-se mais rolante mas ainda assim a termos de contornar alguns "obstáculos"... a ribeira da Foupana.
Uma aventura ... saudável !
antigo moinho de água "Moinho da Rocha do Corvo"
Ribeira da Foupana
Menires de Lavajo
Rio Guadiana
Alcoutim
Final da travessia em Alcoutim com o total de 309 km e 7790 mt de desnível total acumulado na travessia.
Nova evasão em BTT, neste Domingo pedalámos por trilhos do Mar de Minde.
Quem desce a Serra de Aire vê uma enorme mancha de água no vale de Mira-Minde. Olhando para os mapas, não é suposto aquele lago existir. Olhando melhor, não se trata sequer de um lago, mas sim de um Polje, um lençol de água subterrâneo que inunda o vale sempre que chove muito.
O Polje de Minde ou Mar de Minde, é uma lagoa com cerca de 2,5 quilómetros de cumprimento e mais de 800 metros de largura que só enche em anos de muita chuva, o que é o caso de este ano. Fica localizada junto a Minde (15 km de Fátima) no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
"Os Poljes ocorrem em zonas de geologia calcária, em que a erosão ao longo das eras geológicas fez já "estragos" consideráveis. Sendo uma rocha bastante solúvel, o calcário cria redes de galerias subterrâneas, entre grutas e algares. Quando a entrada de água no sistema é superior ao caudal permitido pelas nascentes, a água eleva-se dentro da rede e inunda esta área deprimida que é o Polje, através de 2 ou 3 algares existentes na sua base, formando este mar temporário.
Para este percurso em BTT preparámos uma travessia em autonomia, em plena Serra dos Candeeiros (Parque Natural das Serras d'Aire e Candeeiros) desde a cidade de Leiria até às Salinas de Rio Maior, num total de 85 km.
Neste percurso percorremos locais de geografias distintas, inicialmente num sucessivo sobe e desce com passagem por Alqueidão da Serra e daqui até à Serra da Pevide onde percorremos parte da antiga via de caminho de ferro que fazia o transporte do carvão das minas da Bezerra para a central em Porto de Mós.
Serra da Pevide - Porto Mós
Passagem pela emblemática "cabana do Elias"
Esta parte do percurso foi a de maior dificuldade pois o terreno aqui é mais acidentado, por caminhos algo pedregosos e onde a abundância de pedra requereu alguma técnica e também a termos que vencer algumas elevações em piso muito irregular.
No entanto, foi aqui que o encanto paisagístico foi maior pois passamos num labirinto de caminhos rodeados pelos muros erguidos pelos povos até chegarmos ao Arco da Memória.
Na 3ª parte do percurso e a partir do Arrimal o percurso essencialmente por estradões tornou-se mais rolante e possível de médias mais elevadas até chegarmos às salinas de Rio Maior pelas 13H.
Réplica do Arco da Memória
Lagoa do Arrimal
Pedreira em Pleno parque natural...
Serra dos Candeeiros
Salinas Rio Maior
Chegada às Salinas de Rio Maior e final da travessia
Em plena estação de Verão, sinónimo de férias e praia para a grande maioria da população à sempre uma pequena excepção, tal como nós que não perdemos uma oportunidade para novas actividades na natureza.
Desta vez, rumámos até à Vila do Gerês onde montámos o nosso "Quartel General" de operações em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês.
A natureza e orientação do relevo, as variações de altitude, as matas, todo o vale superior do rio Homem e a própria Serra do Gerês onde o lobo vagueia e que já foi território do Urso, são um tipo de paisagem incomparável e onde o passado se traduz nos castelos e testemunhos de ocupação romana como a Geira (antigo caminho que ligava Braga a Astorga) e povoados rurais de espigueiros.
Todos estes aspectos proporcionam actividades de desporto-aventura e foram decisivos para a nossa escolha de nova evasão.
Dia 1
No trilho do Curral das Éguas
Iniciámos este percurso em plena Vila do Gerês e rumámos a este da encosta de vertentes ingremes do pronunciado vale.
Vale da Albufeira da Caniçada
Fizémos a ascenção de 538m de altitude num trilho de entre carvalhos e ao longo de 3km até á elevação máxima de 935m.
Este trilho de dificuldade considerável compensou o esforço com as admiráveis paisagens naturais e com a visão de uma manada de cavalos garranos.
Garranos
Esta é uma área de grande beleza natural da serra e proporciona o contacto com as tradições comunitárias locais.
Curral da Carvalha das Éguas
Fizémos passagem pelo Curral da Cavalha das Éguas (curral comunitário) de organização pastoril na forma de vezeira, o gado da comunidade da aldeia é encaminhado pelos caminhos e carreteiros até ao alto da serra onde se situa o curral e a manutenção das estruturas é assegurada anualmente pelos propriatários que limpam os caminhos, arranjam cabanas e as fontes.
Casa da Pedra Bela
Vila do Gerês, vista panorâmica do miradouro da Pedra Bela
Cascata do Arado
Este percurso com cerca de 11km e 5h de duração teve ainda passagem pela cascata do Arado e pelo miradouro da Pedra Bela.
Dia 2
"Rota do Fojo do Lobo"
Para este 2º dia preparámos dois curtos percursos, pela manhã deslocámo-nos até á aldeia de Fafião no concelho de Montalegre.
Visitámos a aldeia popular e o Fojo do Lobos, estrutura com dois grandes muros numa encosta descendente e terminando num buraco profundo coberto por ramagens onde o lobo cairia.
Fojo dos Lobos
Buraco do Fojo dos Lobos
"Rota da Ponte do Demo..."
Deixámos a simpática aldeia de Fafião e já durante a tarde rumámos mais a leste, paralelo ao Cávado até à aldeia de Sidrós onde iniciámos um novo percurso em busca da "Ponte do Diabo" .
Percurso curto mas técnico não fossemos nós 100Limites ... saímos da aldeia de Sidrós rumo à Ponte da Misarela por um trilho alternativo ao caminho existente.
Esta ponte medieval com um arco em pedra que vence o abismo, separa as duas margens do rio Rabagão. Diz a lenda que esta ponte teria sido feita pelo Demo...
Reza a lenda: "Um criminoso, acossado pelas autoridades, ao chegar à margem do Rio Rebagão (ou Rabagão como se diz) apercebeu-se que tinha pela frente uma barreira intransponível. Em desespero de causa invocou o Diabo, que de pronto apareceu. O fugitivo pediu-lhe para o passar para a outra margem em troca da sua alma. Então ouviu-se o ribombar dum trovão e uma voz que lhe dizia para passar sem olhar para trás. De súbito, o Diabo levantou a ponte para lhe dar passagem. O criminoso, mal terminou a travessia, ouviu a ponte desmoronar-se. Tudo se manteve em segredo até que o criminoso, sentindo a morte chegar, se quis confessar para revelar este facto ao padre. O padre pôs-se a cogitar para encontrar a maneira de proceder para enganar o Diabo. Disfarçou-se, foi para o local chamado Penedo do Púlpito e fez a invocação do Diabo, a quem pediu para o passar para a outra margem em troca da alma. A cena repetiu-se. Lá se ouviu a voz a dizer para passar sem olhar para trás e, simultaneamente, dá-se o aparecimento da ponte. O padre inicia a travessia, mas a meio lança para a ponte a água benta que trazia escondida, faz o sinal da cruz e pronuncia a oração do exorcismo. Do Diabo só ficou o cheiro a pez e a enxofre. A ponte lá ficou até aos dias de hoje."
Dia 3
"em busca da Cidade Calcedónia"
Com a intensa chuva e vento que nos surpreendeu na noite anterior e a continuação de mau tempo para este dia apenas o nosso "Chefe" (Marco) se aventurou neste percurso de trilhos de elevado grau de dificuldade não só pelo acumulado de elevação como também pelos traçados técnicos, declivosos e com extensos e profundos vales .
Trilhos na ascensão à Calcedonia
O percurso de ascenção foi iniciádo ao longo de um extenso e longo trilho dominado pelo granito e onde à medida que a altitude aumenta se evidencia por grandes blocos e exemplares isolados de carvalhos que marcam a presença serrana.
familia dinamarquesa em busca da Calcedonia
Com este tipo de trilhos técnicos as condições metereológicas não favoreciam. Os trilhos neste dia tornaram-se extremamente difíceis e também perigosos.
A uma altitude de cerca de 840m, neste local emblemátic, situa-se a Cidade Calcedónia, povoado fortificado de grandes dimensões, presumivelmente de ocupação romana e construido num local de difícil acesso, envolto em túneis e falhas labirinticas na tentativa de confundir o inimigo.
passagem em túnel
Este percurso circular com final em Campo do Gerês e com cerca de 8km de extensão teve a duração de 3H30.
Dia 4
Neste último dia, participámos na caminhada "Trilho da Águia do Sarilhão" para comemorar o Dia Mundial da Conservação da Natureza.
Com início no museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas e organização da Câmara Municipal de Terras de Bouro .
museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas
"Terras de Bouro é um território de montanha, com 59% da sua área (16.000 ha.) inserida no Parque Nacional da Peneda Gerês. Aqui, as potencialidades naturais (fauna, flora, geologia) revelam um património de valor ambiental imensurável."
Vista sobre a aldeia de Campo do Gerês
Este percurso de baixo grau de dificuldade e com a extensão de 9km teve passagem na margem esquerda da albufeira de Vilarinho das Furnas, por pequenos aglomerados rurais.
albufeira de Vilarinho das Furnas (Portela do Homem ao fundo)
A destacar a passagem pela Mata Nacional da Albergaria, pela Via Nova (Geira) e pelo núcleo de padrões romanos.
ponte romana
Via Nova-Geira (estrada romana)
Podémos ainda observar os vestígios da trincheira do Campo que na Idade Média serviu de defesa da raia portuguesa contra as invaões.
Após 6 meses a prepararmos a ligação em BTT entre o Minho e o cabo de Finisterra (Espanha) e em vésperas da partida para uma das nossas maiores aventuras, acontece o inesperado… O nosso condutor de carro de apoio fica impossibilitado de nos acompanhar por motivos de saúde.
Confrontados por esta falha logística estávamos forçados simplesmente a desistir da viagem e do planeamento de meses anteriores. Ainda assim, e de forma a não perdermos por completo a aventura, surgiu um novo plano de viagem em contra relógio… pedalarmos apenas pelos locais de maior interesse e todos os dias deslocarmo-nos para os pontos estrategicamente planeados.
Assim, para o primeiro dia rumámos até Valença onde efectuamos a primeira etápa.
Dia 1
Iniciámos o percurso de 81km pelas 9H no centro de Valença. Este percurso do 1º dia teve passagem pela mais antiga Vila do país… Ponte de Lima! Aí pedalámos pelas margens do rio e pelo centro histórico. Este foi também o percurso onde encontrámos os melhores e os mais rápidos single tracks para os verdadeiros amantes do puro BTT.
(Forte de Valença)
(Ponte sobre rio Minho)
Ao final da tarde, e já no regresso a Valença pelas 19H fizemos ainda passagem pela ponte sobre o rio Minho que faz fronteira entre Portugal e Espanha, pela cidade de Tui (Espanha) e pela imponente Fortaleza de Valença.
(Vista do forte de Valença sobre Tui)
Dia 2
Para o segundo dia atravessámos a fronteira e dirigimo-nos até Padrón na província da Corunha.Segundo a lenda, Padrón é o local em que aportou a barca que transportou os restos mortais do apóstolo Santiago desde o médio oriente até à Península Ibérica.
(Igreja de Santiago - Padrón)
Este percurso de 72km de paisagens variadas e ricas em património histórico e em plena harmonia com o espaço natural envolvente, teve início junto à ponte romana e o antigo porto fluvial e passagem pelas margens do rio Sar, pelo parque natural do rio Ulla, e pelas localidades de Torres de Oeste (onde existem ainda ruínas das antigas torres de defesa militar), Catoira, Dimo, Coaxe e Sete Curos .
(Torres do Oeste - Catoira)
(Ponte Romana - Padrón)
Dia 3
Para o 3º dia planeamos a passagem por Santiago de Compostela, onde avançamos por pequenas e típicas ruas com todo o seu esplendor histórico. Já nesta tarde esta foi também a zona de menos interesse para quem gosta de puro BTT, estradões largos e muito asfalto e ainda a chuva que se fazia sentir não permitia muitas alternativas. Este dia foi o de percurso mais reduzido, apenas 43 km com passagem pela Catedral de Santiago e pelas localidades de Villanova, de Santiaguino, e Vedra . Assim, aproveitámos também para recuperar energias.
(Igreja de Santiaguino - Vedra)
Dia 4
A noite que ficara para trás deixava-nos adivinhar o que nos esperava neste 4º dia: chuva intensa, descida de temperatura e algum vento forte. Previsões nada agradáveis… Decididos a levar a cabo a aventura à qual nos tínhamos proposto partimos rumo a Finisterra e a costa da Morte, na zona mais ocidental da Galiza e das águas bravas do mar. Este foi durante muitos anos o fim da terra conhecida e um espaço mítico, simbólico e cheio de crenças.
Partimos para esta última etápa e decidimos seguir primeiro a rota até Muxía e daí até Finisterra. Um engano na rota fez-nos andar cerca de 20km perdidos e debaixo de um temporal em que as baixas temperaturas quase nos obrigaram a desistir do objectivo. No entanto, com muita persistência e tudo mais que desconhecíamos ter, prosseguimos a rota com passagem por Olveiroa, um pequeno núcleo rural com belos conjuntos de espigueiros destinados à conservação dos produtos do campo, e avançámos entre aldeias, campos de cultivo, bosques, e com a presença do mar e praias agrestes. Uma paisagem espectacular, onde o campo contracena com o mar.
(Olveiroa)
(Um dos maiores espigueiros da Galiza)
A chegada a Muxía foi por um single track algo perigoso que devido às condições climatéricas e ao piso escorregadio muito rápido a descer foi exuberante e já com vista sobre o mar.
(Muxía)
A partir daqui o percurso prosseguiu por caminhos empedrados do velho caminho real e por formações rochosas até Finisterra onde completamos a 4ºetapa com 107km e onde o contabilizámos 310km no total dos 4 dias de aventura.
Neste feriado municipal de Leiria, rumámos até ao concelho de Penela para uma nova evasão em BTT.
Este percurso, com cerca de 50 km em constante sobe e desce de fortes declives e total de subida acumulada teve passagem em diversos pontos de interesse e de beleza tais como S. João do Deserto, a aldeia abandonada de Esquio, esporão da Serra de S. João a cumeada da Serra da Lousã em altitudes entre os 800m e 900m e ainda a passagem pelas aldeias de Tarrasteira, Abrunheira, Favacal e a aldeia de xisto de Ferraria de S. João.
Marcámos presença no 1º Desafio BTT - À Conquista de Roma.
Um percurso duríssimo em plena Serra de Sicó em autonomia total e guiado por GPS.
Foi um grande desafio, muitos kms (125) para fazer e muitas horas(10) em cima da bike.
8H30 em ponto, com um sol maravilhoso a prometer um bom dia, partimos para a aventura, os 1ºs kms foram feitos em pelotão, atrás da liderança da equipa dos BTTralhos. A partir dai foram-se formando naturalmente grupos com diferentes niveis de andamento.
Durante a manha entre outros locais passámos por Alvaiazere, Almoster, Serra do Anjo da Guarda, Ansião, onde pegámos no caminhos de Santiago de Compostela que nos levaram até ao Rabaçal, onde fizémos a paragem para o almoço. Restabelecidas as forças foi altura de continuar caminho, pois ainda estávamos praticamente a meio do percurso. Nesta altura com o tempo a encobrir e os 1ºs pingos a aparecer tudo mudava.
O grau de exigência aumentou, ao passarmos por terreno com mais pedra, e os ultimos 40 kms feitos com chuva tornaram as coisas ainda mais dificeis.
No final foram contabilizados 127 kms e 10 horas a pedalar. Foi um bom desafio!
Neste feriado, aproveitámos as boas condições metereológicas para a prática de actividades de ar livre para uma nova evasão: a ascenção aos Penedos de Góis.
Os Penedos de Góis são um penedo que formou desníveis únicos com quedas de águaesão formados por impressionantes fragas que tornam este local quase inacessível e refúgios de animais em plena Serra da Lousã, um local deslumbrante.
Iniciámos este percurso na aldeia de xisto de Aigra Velha e descemos em direcção à Ribeira da Pena onde seguimos a a levada ribeira a baixo. À chegada da aldeia da Pena já avistávamos os imponente Penedos de Góis.
Saímos da aldeia por trilho em ascenção pela encosta de formações rochosas e já adivinhávamos o que o percurso daí em diante nos reservava, inóspitas encostas de declives acentuados não aconselhados a quem sofrer de vertigens.
Na área mais elevada dos Penedos não há trilhos, pelo que o percurso foi feito de pedra em pedra, com algumas passagens bastante complicadas e muito técnicas onde a destreza e resistência física foi elevada.
Chegados ao topo (1038m) a paisagem valia o esforço dispendido, daí podiamos ver a Serra da Estrela com neve, e uma ampla paisagem sobre a Serra da Lousã.
Seguimos ainda os trilhos quase inacessíveis dos veados mas não tivemos a sorte de os podermos ver e assim seguimos o percurso de regresso ao ponto inicial deste percurso a aldeia de Aigra Velha.
No regresso, e já a anoitecer ainda avistámos um javali e uma raposa.
Este exigente percurso de 19 km teve a duração de 10h.
Aproveitámos o Feriado 25 de Abril deste ano para uma nova evasão. O destino foi Pedrogão Grande no limite nordeste do distrito de Leiria.
Esta zona é um território muito interessante cheia de opções apelativas para quem gosta de natureza.
Iniciámos este magnífico percurso no Vale de Góis, junto ao Parque de Campismo em direcção à Barragem do Cabril. Atravessando o rio Zêzere estamos no concelho da Sertã e distrito de Castelo Branco.
A ascenção ao monte da Sra da Confiança onde aqui o grau de dificuldade é elevado e a progressão nem sempre foi fácil mas o esforço físico é compensado pela paisagem do miradouro natural, daqui tem-se a visão de Pedrogão Grande e da albufeira do Cabril.
Vista da Igreja da Sra da Confiança sobre a barragem do Cabril
Igreja da Sra da Confiança
Fizémos passagem por Pedrogão Pequeno e daqui iniciámos a longa descida (4km) até à Ponte Filipa, (passámos da cota 480 metros para 190 metros).
Pedrogão Pequeno
Ponte Filipina
Esta ponte construída na dominação Filipina foi durante muitos anos a única ligação entre os dois concelhos. Antes da construção da Ponte Filipina, a ligação fazia-se pela ponte romana do Cabril, cujos pilares se encontram submersos pela albufeira da Barragem da Bouça. Diz a lenda que num dos pilares da ponte existia um barril de pólvora para em caso de conflito demolir a ponte.
Ponte da Levada
Moinho das Freiras
Ponte Filipina
Albufeira da Bouçã
Vista do Penedo do Granada
Vista do Penedo do Granada
Vista sobre a ponte Filipina e a Barragem do Cabril ao fundo
Depois de atravessada a ponte e admirarmos a paisagem continuámos este percurso até ao miradouro do Penedo do Granada, local de inspiração de um poema de luís de Camões. Aqui se pode obter uma notável paisagem e admirar a foz da Ribeira de Pera.
Igreja da Sra dos Milagres
Continuando a súbida pela estrada romana fizémos passagem pelo Convento Nª SªdaLuz em direcção ao Monte de Nossa Senhora dos Milagres onde podemos contemplar a bela igreja e a magnífica paisagem deste miradouro natural. Neste local existem escavações arqueológicas da época 1200/1300 a.C.
Igreja de Pedrogão Grande
Passámos ainda pelo forno de Cerâmica Romano e pelo miradouro da Cotovia em direcção à Câmara Municipal de Pedrogão Grande onde tivémos contacto com o bonito Jardim da Devesa.
Penedo Rachado
Daqui tomámos rumo para a parte final deste percurso passando pela Fonte dos Namorados e pelo Penedo Rachado, já ao fundo deste vale avistámos o Rio Zêzere e o belo lago artificial da albufeira do Cabril.
Este percurso paisagístico de 12 km permitiu contactar com valores históricos e naturais e teve a duração de 6h.
Neste Domingo rumámos até à Serra de Sto Antonio em pleno PNSAC (Parque Natural Serra Aire e Candeeiros) para mais uma evasão.
Iniciámos o percurso junto às grutas de Sto Antonio com passagem pelo limite a este da Freguesia de S. Bento e pelo imponente anfiteatro natural da Fórnea em plena Serra de Aire. Esta formação geológica única no país e das mais bem preservadas da Europa com um diâmetro de 500 metros e uma altura de 250 é rica em fósseis e em espécies raras de fauna e flora e na época de chuvas formam-se impressionantes quedas de água. Chegádos à Fornea atravessamos a encosta numa descida abrupta de cascalheira e muito técnica de relevo limitado por escarpas íngremes até à Cova da Velha. Daí seguimos a linha de água da Ribeira de Cima e terminámos em Porto de Mós este percurso de 18 km em 7H14.
Nova aventura, desta vez decidimos concretizar um sonho antigo: percorrer o caminho Portugês de Santiago de Compostela em BTT seguindo o tradicional caminho interior. Com apenas três dias disponíveis, planeámos o início da aventura em S. Pedro de Rates, seriam 240 kms.
Dia 1 5H30 Saida de Leiria
10H00 Barcelos Por distração passámos a saída da autoestrada em Famalicão e saímos em Braga pelo que decidimos partir para a aventura em Barcelos para ainda podermos fazer o máximo de Kms neste primeiro dia.
Assim partimos para a Aventura e deixámos o carro de apoio e o Bruno (nosso motorista) que iriamos encontrar em algum local de passagem ou no final do dia.
13H00 Ponte de Lima Paragem para almoço
16H40 Já perto de Valença e com uma etapa bastante dura e de grande desnível ao longo de muitos kms em calçada Romana tivemos a primeira avaria, a bike do Ruben partiu a corrente. Rápidamente a reparámos e voltámos ao
trilho.
17H45 Valença Chegámos ao Albergue e terminava a primeira etapa, 74 kms. Para trás deixámos a etapa mais dura mas também a mais bela em termos de paisagem e do próprio trilho.
Por esta altura contabilizávamos os kms e concluimos que no segundo dia teriamos de percorrer maior distância.
Dia 2 9H00 Partida para 2ª etapa (Valença – Padron)
Deixámos o Albergue e dirigimo-nos para a antiga ponte da fronteira em direcção a Tui.
12H20 Redondela
14H15 Ponte Vedra Com 60 km de viagem fizémos aqui a paragem para almoço.
17H15 Encontrámos um grupo de BTT espanhol que também se deslocava para Santiago e ainda assistimos à queda de um dos elementos que rápidamente socorremos.
18H20 Padron
Chegámos ao Alberge bem no centro histórico desta Vila . 104 kms foi a distância percorrida em 6H35 no 2º dia numa etapa com muito desnível acumulado e muitos kms em singletrack.
Dia 3 8H20 Partida Esta seria teóricamente a etapa mais fácil, além de curta o próprio percurso também seria mais acessível e de regresso à “civilização”. Assim teriamos mais tempo para visitarmos a localidade e para fazermos a viagem de regresso a Leiria.
9H10 Depois de alguns kms “perdidos” voltámos ao caminho correcto.
10H00 Chegada a Santiago de Compostela
Etapa com 25 kms Por esta altura sentimos alguma nostalgia e também já alguma saudade da aventura que deixávamos para trás.
Durante 3 dias pedalámos 204 kms, vimos e sentimos muita coisa, descobrimos novas pessoas de várias nacionalidades, esquecemos o stress e ainda degustámos o que pudémos, tudo isto sempre em confraternização com os peregrinos e gentes locais.
O caminho do Tejo trata-se da recuperação dos trilhos tradicionais que o povo foi criando para chegar das suas aldeias desde o sul até Fátima ou mesmo Santiago de Compostela, neste caso o percurso inicia no Parque das Nações e termina em Fátima.
Desta feita, um grupo de 6 destemidos decidiram percorrer este percurso em BTT mas com a partida em Fátima e chegada ao Parque das Nações numa só jornada e com a particularidade de pedalarem durante a noite de Sexta para Sábado pelos trilhos, encostas e caminhos pela serra e com o objectivo de fazerem o regresso de comboio.
00H00 - Fátima
is de reunido o grupo, deu-se 1H30 - Serra Sto Antonio Já com 21 km e depois dessagem por S.Mamede e Mira de Aire, preparavamo-nos para d
descida técnica em singletrack em pleno trilho de rocha calcária.
2H20 - Monsanto
2H36 - Olhos de Água (Alviela)
4H06 - Milhariças Com 50km de percurso fizemos a 1ªparagem para reabastecimento sólido
5H09 - Santarém 59 km - Chegada a Santarém e nova paragem desta vez para café
5h50 - Santarém 66 km - Depois de várias voltas à cidade e sem sabermos ao certo a direcção correcta para nos levar de novo ao trilho saímos rápidamente do centro e voltámos ao caminho correcto, a partir daqui o percurso seria finalmente em piso de terra batida, plano e rolante apesar do frf
frio intenso que se fez sentir a partir desta etapa.
6H45 - Porto de Muge 83 km - Finalmente fez-se de dia e já à beira Tejo ao passarmos num café que abria nesse momento aproveitámos para nova paragem
8H37 - Azambuja
100 km - Nova paragem desta vez para retemperar energias e para o pequeno almoço. A partir daqui e sem alternativa foi necessário recorrer à estrada Nac.10 em direcção a V.F.Xira.
9H50 - V.F.Xira 121 km - Aqui foi necesário inverter o "jogo" entre bicicleta e ciclista, para transpor a passagem elevatória do caminho de ferro foi necessário carregar as Bikes
10H20 - Alhandra 125 km - Nova transposição da linha de caminho de ferro, desta vez entre escadas, pontes e escadas rolantes. A partir daqui seria sempre a rolar até à margem do rio Trancão que nos levaria até ao início do Parque das Nações.
12H20 - Estação do Oriente Chegava ao fim esta aventura de 12H00 e com o total de 153km
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Com um fim de semana livre e com este Trecking já agendado a algumas semanas, rumámos em direcção a Loriga no Parque Natural da Serra da Estrela em busca de novas sensações, ritmos e ambientes, utilizando para isso uma caminhada de longa distância e difícil na mais elevada serra de Portugal em autonomia total e em dois longos dias onde seria indispensável muita resistência física e psicológica pois seriam 2 dias seguidos a caminhar com uma grande e pesada mochila às costas num percurso muito exigente e também muito técnico.
Esta zona montanhosa proporciona caminhadas com paisagens espectaculares e natureza marcada por vales e covões glaciares a elevada altitude.
Para o 1ºdia programámos o início em Loriga e a ascensão ao longo da Garganta de Loriga até ao Cântaro Magro e a descida até ao Covão da Ametade onde acampávamos para no 2º dia fazermos o regresso no sentido contrário. Contávamos com cerca de 13 a 15 Kms(desnível de 1090m a subir) e aproximadamente 9h de percurso.
Dia 1
6H30 – Partida de Leiria
9H00 – Chegada a Loriga
9H53 – Depois de alguns imprevistos a nível de material e localização chegámos ao estradão que nos levaria até à Garganta de Loriga.
12H33 – Com uma temperatura adversa (39graus) e depois de alguns kms perdidos do trilho correcto e já com 2H39 de percurso encontrámos uma única sombra onde aproveitámos para repousar e comer alguma coisa.
14H15 – Com 4H23 de percurso e com um calor quase insuportável chegámos a um grande vale onde encontrámos 2 pastores com um rebanho de cabras e nos convidaram para nos abrigarmos à sombra das rochas e nos indicaram que seriam mais uma longas horas até ao nosso destino, o Covão da Ametade.
15H36 – Já nos 1646m de altitude chegámos á Barragem do Covão do Meio e deixámos para trás a etapa mais difícil e técnica, era agora tempo de um breve repouso e cálculos pois a água que levávamos para o primeiro dia já se esgotava.
17H05 – Chegada ao Cântaro Magro (1929m), local de rara beleza e onde nos deliciámos a refrescar nas águas deste lago. A partir daqui e segundo os nossos cálculos já seria perto do local de acampamento mas alguns kms à frente nos apercebemos que estávamos na direcção errada e bem longe do destino. Já só com água suficiente para o 2º dia e também já com bastante cansaço acumulado resolvemos dirigirmo-nos até à torre para nos abastecermos de água e aí também descansarmos e avaliar a localização.
21H45 – Chegada à Nave de Santo António. Deparámo-nos com uma casa abrigo de montanha onde decidimos passar a noite para retomarmos percurso no seguinte dia.
Dia 2
6H05 – Depois de uma noite onde nem os morcegos faltaram para nos fazerem companhia era agora tempo de iniciarmos o percurso de regresso a Loriga. Esta primeira parte do percurso era caracterizada por uma abrupta subida até à torre onde depois iniciariamos a longa e muito técnica descida da Garganta de Loriga até à civilização.
7H40 – Já com parte da dolorosa e longa ascenção efectuada e com a torre à vista, era agora tempo para a primeira pausa do dia e um merecido pequeno almoço.
8H37 – Com 2H15 de caminhada e já a poucos metros da torre e para nosso grande espanto encontrámos um local onde ainda havia gelo e logo registámos esse momento em foto.
8H53 – Chegáda à torre e inicio da descida.
12H09 – Aproveitando a sombra dos únicos pinheiros que encontrámos neste segundo dia fizemos uma breve paragem para recuperação e para almoço (5H47 de percurso).
13H21 – Com 6H59 de caminhada e muito cansaço acumulado chegámos a Loriga.
Alguns números interessantes:
19 – 19H tempo total de caminhada nos 2 dias.
2 – 2 Magníficos aventureiros
2 – 2 Pastores e únicas pessoas que encontrámos ao longo de toda a garganta de Loriga
Agendada estava esta rota com inicio em S.Martinho do Porto e final em Foz do Arelho mas depois de alguns contratempos e imprevistos de última hora os meus colegas de aventuras acabaram por ficar impossibilitados de participar nesta rota.
Ainda assim, decidi partir sózinho e dar uma “volta” por S.Martinho.
Assim apanhei o comboio em Leiria pelas 7H15 para esta curta viagem.
Cerca das 7H50 já me encontrava em plena marginal de S.Martinho numa manhã cheia de sol e que se adivinhava calorenta.
Ainda sem saber ao certo qual a direcção a tomar abandonei a Rota préviamente definida. Decidi dirigir-me para norte de modo a subir a encosta desta povoação e entrar nos trilhos. Já bem no cimo da encosta e de deixar o asfalto deparei-me com alguns trilhos que percorriam as falesias e assim continuei a progressão para norte.
Mais uns kms e o trilho começava a ter piso mais irregular e a encontrar também alguns singletracks mais técnicos mas também mais interessantes e sempre com vista sobre o mar do lado esquerdo e a serra com alguns moinhos à direita.
Pelas 10H30 e já com 2H30 de caminhada avistei a praia do Salgado e ao fundo a Nazaré e aí decidi qual seria a rota a cumprir, continuar nos trilhos pela serra em direcção aos moinhos e depois terminar na Nazaré e fazer o regresso a Leiria de autocarro ou esperar por uma boleia.
A partir daqui o percurso já não era tão interessante, os singletracks e trilhos deram lugar a estradões mas por sua vez os desníveis eram mais acentuados e o calor também não facilitava.
Depois de passar os moinhos ainda encontrei uma pequena aldeia abandonada e a partir daí foi sempre a descer em direcção à igreja de S. Guião. Daí foi sempre a seguir o estradão para terminar os últimos kms em asfalto na estrada nacional que liga Famalicão à Nazaré.
5H10 foi o tempo total deste percurso com o final em plena marginal da Nazaré.
Depois de lançado o desafio, rapidamente iniciámos o projecto de uma actividade de projecção da ciclovia da Estrada Atlântica que faz a ligação do Sítio da Nazaré à Praia de Vieira de Leiria e que muitas vezes esquecida e não aproveitada devidamente pode proporcionar inúmeras e excelentes actividades ao longo desta costa.
Querendo destacar as nossas actividades desportivas individuais e com o intuito de causarmos algum impacto no desafio decidimos acrescentar alguns kms ao percurso
fazendo então a ligação Nazaré – Praia do Pedrogão - Nazaré (final na marginal da Nazaré) com o total de 100 Kms divididos em 3 etapas de 3 atletas por estafeta :
1ª ETAPA
Tó Zé
Patins em linha – 20 km
Tempo total: 1H05
2ª ETAPA
Bruno
BTT – 25 km + Corrida 10 Km
Tempo total: 1H42
3ª ETAPA
Marco
BTT – 34 km + Corrida 11 Km
Tempo total:1H47
Assim, efectuámos o percurso Desafio Atlântica 2008 com o tempo total de 4H34 e ficou a promessa de em breve fazermos um novo desafio de 200 km e em outra qualquer ciclovia do país.
O percurso com início no Castelo da Lousã foi maioritariamente em singletrack com declives acentuados e piso muito irregular com cerca de 10 km e com uma duração de 6h30 pelas históricas aldeias de xisto.
Neste percurso passámos pelas aldeias serranas do Talasnal, Vaqueirinho, Chiqueiro e Casal Novo e por locais de rara beleza, como a levada de água e Ermidas de Nª Sra. da Piedade.
Este percurso de cerca de 30 Km pode ser dividido em 4 fases:
Alqueidão da Serra – Regengo do Fétal Reguengo do Fetál – Maunça Maunça – Sra do Monte Sra do Monte – Curvachia
Assim feito, decidimos organizar esta aventura e para a tornar única decidimos fazer a ligação dos 3 cumes (Alqueidão, Maunça e Sra do Monte) durante a noite.
Partimos do Parque Eólico de Chão de Falcão em Alqueidão da Serra pelas 23H30 com cerca de 2º graus e alguns momentos depois já desciamos na direcção do Reguengo do Fétal numa paisagem serrana magnificamente enquadrada .
Cerca das 12H42 iniciámos uma descida por single track de declive acentuado, também bastante técnico e algo perigoso entre rochas e arbustos onde efectuámos algumas paragens para verificar a direcção da rota.
Chegámos ao Reguengo do Fétal pelas 1H04 e agora era tempo para recuperar energias e aproveitar também para comer algumas barras energéticas pois a subida que se aproximava assim o exigia. Se a descida que efectuámos não tinha sido fácil os próximos momentos mais difíceis seriam, estávamos na zona mais baixa da parede rochosa com uma elevada altitude. Iniciámos a escalada num trajecto entre rochas num single track com piso muito técnico e aproveitámos parte do percurso pedestre do Buraco Roto aí marcado. Levámos 30 minutos a fazer a ascensão até onde passa a estrada nacional que liga a Batalha a Fátima e assim prosseguimos a nossa rota em direcção á Torre por estradões e trilhos.
Pela serra avistámos 3 moinhos já bastante degradados e em zonas de difícil acesso e assim finalmente chegámos à Torre pelas 2h40 onde aconteceu a primeira paragem para um reabastecimento mais sólido... massa, fruta e bebidas energéticas que ajudaram a recuperar dos kms iniciais. Como não havia tempo a perder, rapidamente retomámos a rota numa grande e difícil subida até á Maunça. Pelas 3H45 chegámos à Maunça onde se desfruta de uma paisagem panorâmica única, a cidade de Leiria ao fundo toda iluminada assim como todas as localidades circundantes. À nossa direita já se avistava a Sra do Monte ali tão perto e ao mesmo tempo tão longe, tinhamos que descer e voltar a subir o vale que separa estes dois cumes.
1H20 foi o tempo que levámos a ultrapassar o vale da nascente do Rio Liz e já com mais de 5H50 de viagem fizemos a segunda paragem para reabastecimentos e recuperarmos para uma descida acentuada em single track bastante técnica e algo perigosa que nos levou até á localidade de Pé de Serra em Fontes freguesia de Cortes. A partir daqui seria sempre a descer entre trilhos e estradões até á deslumbrante mata da Curvaxia mas o cansaço já se estava a apoderar dos 3 aventureiros e nova paragem pelas 6H13 na localidade de Mourões.
Já na mata da Curvaxia e bem perto do final pelas 7H00 podemos observar o nascer do sol. Estes ultimos kms que teóricamente seriam fáceis revelaram-se bastante complicados, a mata estava completamente inundada devido ás chuvas dessa semana e a lama também não facilitou a progressão.
Ás 7h37 chegávamos à “civilização”, com 8H25 tempo total de percurso já se avistavam as casas e a estrada entre a Ponte Cavaleiro e o Vidigal.
Uma aventura a repetir... ficamos à espera de voluntários!